terça-feira, 7 de setembro de 2010

A dança da sedução da eleição


2010 é ano de eleição. Ano que você elege uma penca de gente para te representar: presidente, governador, dois senadores, deputado estadual e deputado federal. Diante de tantas escolhas e tantas opções, como é que a gente seleciona em quem votar?

A corrida pelo voto

A corrida pelo voto nada mais é do que uma corrida mesmo. Quem é que chega na frente, quem é que aparece primeiro. Diante de tantos candidatos disputando as eleições, a disputa pelo destaque ficou mais acirrada, ainda mais que gente que já “brilha” por si só resolveu entrar na dança. Em 2010, mais do que em qualquer outro ano, as eleições viraram show. No palco temos de tudo um pouco: bizarricies como Tiririca (Florentina-Florentina), Netinho-tô-chegando-na-cohab, os caquéticos Agnaldo Timóteo, Juca Chaves e Moacir Franco, o Kiko e o Leandro do KLB (se o Bruno tivesse aderido eles já poderiam lançar um partido próprio, não?!), as meninas da horta Mulher Pera e Mulher Melancia, os futebolísticos Marcelinho Carioca e Vampeta, entre outras aberrações. Mas eu não estou aqui para falar da palhaçada que esse circo chamado Brasil virou, mas sim do que vai além do horário eleitoral e das propagandas que ou deixam a gente na pura revolta/irritação, ou nos fazem rir (para não chorar).

O que há por trás de tudo isso

Gente. Muita gente. É isso o que há por trás de toda eleição. E junto com toda essa gente há muita fé e esperança também. Você pode ser descrente e conhecer muitas pessoas que também sejam assim, mas você não conhece nem um décimo desse país, quiçá da sua cidade. Tem muita gente que acredita, que bota fé e que tem esperança de ser bem representado no governo. E é por isso que essas pessoas votam, fazem campanha, vestem a camisa de seus candidatos.

E como é que elas escolhem?!

De acordo com os seus interesses. Sim, esse é o primeiro passo. Mas também pelo sentimento de representação. As pessoas votam em quem elas conhecem, em quem elas confiam. Elas votam nos candidatos (ou nos representantes desses) que se deslocaram e foram visitá-las. E não é uma questão de promessa, não é isso que essas pessoas querem ouvir. Aliás, quem disse que elas querem ouvir alguma coisa?! Elas querem ser escutadas, isso sim! As pessoas carecem de atenção. Não importa quão bonito ou pomposo seja o seu discurso, o que realmente importa é quão disponível está o seu ouvido: as pessoas querem falar e serem escutadas. E o papel dos representantes é primeiramente ouvir, para depois passar para frente. Promessas e discursos mirabolantes é coisa do passado, coisa de coronel da política. Hoje a dança da sedução na política é muito mais simples, é uma questão de “tet-a-tet” (será que é assim mesmo que se escreve?!).

Enfim... isso são só algumas constatações de quem não é candidata a nada, apenas disputa um pouquinho da sua atenção para ler um bocado de pensamentos reunidos...

Só mais uma coisinha: Se liga! Falta menos de um mês para eleição! Pesquise sobre os candidatos e escolha com discernimento!

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